Como é ser Mulher nas diversas culturas?
Numa lista desenvolvida pela Us News & World Report que pretende determinar quais os melhores países para se ser mulher, Portugal aparece em 19º lugar dos 73 países avaliados quanto à preocupação com direitos humanos, igualdade de género, igualdade financeira, progresso e segurança.
Os países nórdicos, como a Dinamarca, Suécia e Noruega, são considerados os países mais seguros e justos para as mulheres, já que têm uma preocupação gigante com os direitos humanos e a igualdade de género.
Regiões como a América do Sul, têm demonstrado alguma evolução no reconhecimento feminino na sociedade. Nas últimas décadas, os movimentos feministas da América Latina conduziram a diversas mudanças culturais e políticas. Atualmente, em países como o Brasil, a Argentina e o Chile, várias mulheres conseguiram chegar à presidência da República. Também na comunidade cigana é possível ver uma adaptação aos tempos modernos e cada vez mais são as que apostam na sua educação.
Por oposição, na Índia, as autoridades não consegue protegê-las do crime em maior escala: a violação. Neste país, considerado em 2018 como o mais perigoso para as mulheres, as vítimas são desencorajadas a apresentar queixas contra os agressores e muitas são obrigadas a casar com o seu violador para evitar a vergonha social.
Na Ásia, em países como o Paquistão e o Afeganistão, as agressões violentas e os casamentos forçados com homens mais velhos são práticas comuns contra o sexo feminino. Já no Sudão, na África, não existem leis que condenem a violência doméstica e, caso cometam adultério, as mulheres são apedrejadas até à morte.
Com a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos e as constantes lutas para se fazerem ouvir, a mulher foi conquistando direitos e concertando as injustiças de que era vítima, ainda que não na sua totalidade. No século XXI, como vimos, muitas são aquelas que ainda não conquistaram a sua liberdade.