Como ultrapassar a barreira da língua do país de acolhimento

A diferença entre os migrantes, que mudam para outro país por vontade própria, e os refugiados, que têm uma mobilidade forçada, é esbatida quando ambos enfrentam o mesmo obstáculo no país de acolhimento: a barreira da língua.

 

“(Re)construir um futuro – o Dilema dos Refugiados” e “Português como língua de acolhimento em contexto de multilinguismo” foram os temas dos 10º e 11º Cafés Interculturais que exploraram a importância do conhecimento do idioma do país de acolhimento.

 

Na sessão do 10º Café Intercultural, Helena Pina Vaz, diretora do Colégio Luso Internacional de Braga, partilhou a sua experiência no que diz respeito à integração de refugiados: “Para este grupo, o mais difícil é ultrapassar a barreira da língua, da burocracia e do preconceito”.

 

Foi no 11º Café Intercultural que Micaela Ramon, do Departamento de Estudos Portugueses e Lusófonos do Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho, explicou ainda que é fundamental o domínio da língua do país de acolhimento pois “é através dela que os imigrantes percebem os contornos da cultura do país”.

 

Este último encontro contou também com o testemunho de estudantes oriundos da Rússia, Reino Unido, Guiné-Bissau e Indonésia, que contaram as suas experiências de integração na cidade de Braga e a sua aprendizagem da língua portuguesa.

 

Os Cafés Interculturais integram o Projeto DiverCidade Braga – Uma Viagem Intercultural, uma iniciativa do Município bracarense, que visa sensibilizar e promover a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e intercultural. O próximo, que terá como tema “À descoberta da cultura Ucraniana”, ocorre em formato online dia 25 de novembro, às 14h30.

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