Migrantes, ciganos e jovens são os grupos mais vulneráveis no mercado de trabalho

Os migrantes, os refugiados, as pessoas ciganas e os jovens são, segundo a Cáritas Europa, os grupos mais vulneráreis no mercado de trabalho. A entidade divulgou estes dados no seu relatório sobre a pobreza, CARES! 2021, no passado dia 21 de fevereiro de 2022, onde expôs, ainda as consequências da pandemia por Sars-CoV-2 nesta área.

 

No presente documento são abordados os principais desafios do mercado de trabalho nos vários grupos assinalados, desde as dificuldades linguísticas, o tempo de espera pelos documentos legais e a “resistência do mercado local ao emprego” destas comunidades.

 

A avaliação realizada aponta que “os trabalhadores migrantes estão concentrados em grupos profissionais menos qualificados e mais precários, estão mais expostos à instabilidade na relação laboral, recebem salários mais baixos e têm uma maior incidência de acidentes de trabalho”. E acrescenta, ainda, que “os ciganos são outro grupo severamente marginalizado em Portugal”, a sua discriminação vai desde o processo de recrutamento às disparidades salariais e condições de trabalho.

 

Desta forma, a Cáritas Europa recomendou a criação de melhores condições económicas, o aumento de políticas de criação de emprego e o apoio social para estes trabalhadores. Ainda de acordo com a instituição, é essencial que haja um incentivo por parte das autoridades portuguesas para a aposta na inovação, requalificação e formação profissional destas pessoas.

 

Consulte o relatório na íntegra AQUI.

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